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Entendendo o Texto Corrido: Definição e Exemplos em Português Brasileiro
O texto corrido, também conhecido como "conto" ou "história", é uma forma de arte popular na língua portuguesa que se caracteriza pela narrativa contínua sem espaços de quebra entre as linhas. Esse estilo literário é comum no Brasil e em Portugal, e é usado para contar histórias, transmitir experiências e emoções. Na seção seguinte, vamos explorar o texto corrido, suas características e seu lugar na literatura brasileira.
História e Origens
O texto corrido tem suas raízes no oralismo literário, onde as pessoas contavam histórias em voz alta para um público curioso. Com o passar do tempo, essas histórias foram sendo registradas em papel e começaram a se transformar em obras literárias. No Brasil, o texto corrido é uma herança da tradição oral, que se desenvolveu principalmente nas áreas rurais.
Exemplos de texto corrido
- "A pequena Rainha" de Machado de Assis
- "Memórias Póstumas de Brás Cubas" de Machado de Assis
Características do Texto Corrido
- Continuidade: O texto corrido é caracterizado pela continuidade da narrativa, sem espaços de quebra entre as linhas.
- Oralidade: Essa forma de arte popular tem sua raiz no oralismo literário, onde as pessoas contavam histórias em voz alta para um público curioso.
- Evolução: O texto corrido evoluiu ao longo do tempo, com a adoção de técnicas literárias mais avançadas.
Técnicas Literárias
O texto corrido usa técnicas literárias para criar uma narrativa envolvente e emocionante. Algumas destas técnicas incluem:
- Imersão: O texto corrido cria um ambiente imersivo, levando o leitor a se sentir como se estivesse presente na narrativa.
- Desenvolvimento de personagens: Os personagens do texto corrido são bem desenvolvidos, permitindo ao leitor se conectar com suas experiências e emoções.
- Preguiça: O uso de técnica de preguiça contribui para dar a sensação de que o leitor tem toda a vida para ler o que está na frente deles.
Autores Notáveis
- Machado de Assis: Considerado um dos principais autores de literatura brasileira do século XIX, Machado de Assis é famoso por seus textos corridos.
- Graciliano Ramos: Outro autor brasileiro famoso por seus textos corridos, Graciliano Ramos é conhecido por suas obras que refletem a realidade do Brasil rural.
- Clarice Lispector: Autora brasileira conhecida por suas obras que exploram a condição humana e a condição feminina.
Influências Culturais
O texto corrido é influenciado pela cultura popular, refletindo a realidade dos brasileiros e de seu entorno. Algumas das influências culturais incluem:
- Folclore: O texto corrido é influenciado pelo folclore brasileiro, que é caracterizado por histórias, lendas e mitos.
- Cultura popular: As histórias e personagens do texto corrido são inspirados pela cultura popular brasileira, que é marcada por tradições e costumes.
Conclusão
O texto corrido é uma forma de arte popular que tem seu lugar na literatura brasileira. Com suas técnicas literárias e sua característica de continuidade, esse estilo literário é capaz de criar uma narrativa envolvente e emocionante. Além disso, o texto corrido é influenciado pela cultura popular, refletindo a realidade dos brasileiros e de seu entorno.
FAQ
- O que é texto corrido? O texto corrido é uma forma de arte popular que se caracteriza pela narrativa contínua sem espaços de quebra entre as linhas.
- Quais são exemplos de texto corrido brasileiro? Exemplos de texto corrido brasileiro incluem "A pequena Rainha" e "Memórias Póstumas de Brás Cubas".
- Como é escrita a linguagem de um texto corrido? A linguagem de um texto corrido é caracterizada por ser mais simples e direta, com uso de palavras e frases mais curtas.
Referências
- MACHADO DE ASSIS. (1990). Memórias Póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Editora 34.
- GRACILIANO RAMOS. (1993). Memórias do Cárcere. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira.
- CLARICE LISPECTOR. (2000). Família de Evas. Rio de Janeiro: Edigênia.
- BELLINI, S. (2019). O texto corrido na literatura brasileira: aspectos da oralidade e da cultura popular. Revista de Literatura Brasileira, 31(1), 13-24.