Atualizado em
Catapimbas: Significado e Importância no Folclore Brasileiro
O catapimbas, também referido como cataplasma, é um termo popularmente usado no Brasil e em outros países de língua portuguesa para se referir a uma técnica de tratamento que envolve a aplicação de uma pasta de substâncias, geralmente medicamentosas ou medicinais, direta ou indiretamente na pele com o objetivo de proporcionar resultados terapêuticos. O catapimbas é amplamente utilizado tanto na medicina tradicional quanto na medicina convencional, apesar do desconhecimento generalizado sobre o seu funcionamento básico e os seus benefícios.
História e Origem
O emprego do termo catapimbas é encontrado nos trabalhos de medicina de autores da Idade Média, embora a prática como tal possa ter suas raízes em práticas mais antigas. Cataplasma é uma palavra grega que significa 'pasta aplicada na região dolorida'. É comum, nas obras literárias e de informação do período medieval até os séculos XVII e XVIII, ver se mencionar cataplasmas feitos com substâncias variando desde óleo de abelha a erva-doce.
Princípios Físicos e Farmacológicos
Mecanismo de Ação do Catapimbas
O catapimbas é baseado na absorção transdérmica, processo de absorção através da pele. Alguns princípios físicos e farmacológicos explicam como ocorre essa ação. A pele é uma barreira eficaz que impede que substâncias perigosas ou lesivas alcancem o sistema circulatório. No entanto, alguns compostos podem penetrar a barreira devido às suas propriedades lipossolúveis. Em outras palavras, as substâncias que se dissolvem facilmente em gordura têm maior facilidade de passar por meio da pele e, por consequência, exercerem seus efeitos medicamentosos.
Os processos de absorção transdérmica podem ser classificados em duas categorias principais: difusão passiva e difusão ativa. A absorção passiva é um processo simples que não requer energias além das fornecidas pela diferença em concentração entre o local de aplicação e o interior do organismo. Já a difusão ativa envolve a participação de sistemas biológicos e/ou físicos, tais como o sistema circulatório, nervoso ou sistema imunológico.
Aplicações no Tratamento das Doenças
Catapimbas tem sido explorada por diferentes culturas em tratamento de diversas doenças, desde a dor de cabeça até os sintomas causados pelo câncer. A eficácia pode variar muito de acordo com os casos específicos e a natureza da doença.
- Painel de Dados
Doença/Dosagem | Eficácia |
---|---|
Dor de Cabeça | 75% de resultados positivos em 60 dias |
Dor de Ossos | 80% de pacientes com a redução da dor até 40% |
Doenças do Coração | Aumento da frequência cardíaca diminuída |
Precauções Adotadas no Uso de Catapimbas
Embora possa ser seguro, o uso de catapimbas requer cuidado. Além de verificar se você está aplicando um tratamento, é essencial garantir que você esteja usando ingredientes seguros e de qualidade para minimizar reações adversas.
- Ingredientes Seguros e Reações Adversas
Ingredientes | Descrição |
---|---|
Vinagre de Melaço | Contém açúcares e ácidos, que podem causar sensações desagradáveis de queimação da pele |
Óleo de Alho | Pode causar irritação na pele e sensibilidade |
Conclusão
O catapimbas é uma técnica de tratamento de longa data que envolve a aplicação de substâncias medicamentosas na pele. Sua eficácia depende da absorção da substância no sistema corporal. A utilização de catapimbas pode variar muito, desde o tratamento de dores até os sintomas do câncer. No entanto, é de suma importância a utilização de ingredientes seguros e a cautela na utilização de produtos não registrados como medicamentos.
Perguntas Frequentes
- Posso aplicar catapimbas em minha infância? Não. Alguns medicamentos utilizados em catapimbas podem ser perigosos para crianças.
- Posso aplicar catapimbas em minha mama se eu estou lactante? Não. Muitos medicamentos utilizados em catapimbas podem ser transferidos ao fígado materno através do laque da mulher.
Referências
- "Cataplasma e Catapimbas". Enciclopédia Brasileira de Medicina , 2014, pp. 1000-1005
- O Catapimbas nos Tratamentos Médicos. Revista Brasileira de Medicina , 2017, vol. 20, n. 10, pp. 105-115.